quinta-feira, 29 de maio de 2008

sexta-feira, 16 de maio de 2008

como é feito o chiclete


Chiclete , goma de mascar ou chiclé, pastilha elástica ou chuinga (Moçambique e Angola) é um tipo de confeito que é produzido para ser mastigado e não engolido. Tradicionalmente é produzido a partir do látex de uma árvore denominada chicle, um produto natural. Atualmente, por razões econômicas, os chicletes são produzidos a partir do petróleo.
[editar] História
A origem do hábito de mascar chiclete é controversa. Alguns autores afirmam que o hábito de mascar gomas surgiu entre os índios da Guatemala, que mascavam uma resina extraída de uma árvore denominada chicle com a finalidade de estimular a salivação. Outros, que o hábito surgiu entre os Maias, no México, que mascavam uma goma obtida de um látex que escorria de cortes de uma árvore conhecida como Sapota zapotilla, hábito que os Astecas posteriormente assimilaram. Também na Grécia antiga era comum mastigar a resina de uma árvore chamada mastiche para lavar os dentes e melhorar o hálito.
Nos anos 60 do
século XIX, Antonio López de Santa Anna (presidente e general mexicano exilado nos EUA) levou para a América do norte uma resina cremosa (látex) a que chamavam chicle. Apresentou-a a Thomas Adams Jr, um fotógrafo e inventor nova-iorquino, que tentou, sem sucesso, vulcanizá-la, utilizando-a depois para o fabrico de pastilhas elásticas que se tornaram um sucesso. Mais tarde, melhorou-lhes o sabor, acrescentando um pouco de licor, o que agradou aos seus clientes.



Industrialmente, a produção do chiclete iniciou-se em 1872 quando o americano Thomas Adams Jr iniciou a venda de pedaços de cera parafinada com alcaçuz.
O nome "chiclete" deriva-se de Chiclets, um produto da ADAMS.
As duas grandes guerras mundiais, principalmente a segunda, contribuíram para o aumento da popularidade da pastilha elástica, não só nos EUA mas também um pouco por todo o mundo.
Era tida como terapia relaxante para o stress diário de que as pessoas eram vítimas.
Com o aumento do seu consumo, os fabricantes tiveram de procurar novos produtos que substituíssem as resinas naturais. Surgiram novos tipos (sem açúcar, com novas cores, novos sabores, novos formatos, etc.) e novas marcas de pastilhas. No Brasil, a fabricação e a venda do produto iniciou-se em 1945, sendo Natal (Rio Grande do Norte) a primeira cidade brasileira a conhecer o produto.

Até a Segunda Guerra Mundial, o chiclete era feito de uma substância chamada chicle, misturada com sabores. Chicle é o látex do sapotizeiro (árvore nativa da América Central). Em outras palavras, o chicle é uma forma de borracha. Exatamente como tiras de borracha, que não dissolvem quando você as mastiga, o chicle também não dissolve. O chicle é bem mais macio do que tiras de borracha e ficam mais macios quando é aquecido na boca.
Depois da Segunda Guerra Mundial, os químicos aprenderam a fazer bases de goma artificial para substituir o chicle. Estas bases de goma são essencialmente borrachas sintéticas que têm o mesmo perfil de temperatura do chicle.
As bases de goma (tanto natural como artificial) são misturadas com açúcar e outros temperos para fazer a goma de mascar. Quando você masca, a borracha solta estes temperos na boca.
Mascar chiclete, que sempre foi visto como um mau hábito, pode, na verdade, deixar as pessoas mais inteligentes.
Um estudo da Universidade de Northumbria, na Grã-Bretanha, descobriu que o hábito pode ter efeitos positivos sobre o processo de pensamento e de memória. "Os resultados foram muito claros", diz Andrew Scholey, da unidade de neurociência da universidade. " As pessoas que mascaram chiclete se lembraram de mais palavras." Segundo ele, o sabor da goma de mascar não importa, o essencial é o movimento repetitivo de mastigação.Sholey explica que a razão da melhora na memória é um aumento da frequência cardíaca e um incremento da insulina que chega aos receptores no cérebro. A experiência testou 75 pessoas, divididas em grupos dos que não mastigariam chiclete, dos que fariam apenas o movimento de mastigação sem nada na boca e dos que mastigaram efetivamente o chiclete.Depois de 25 minutos, foram feitas perguntas sobre lembranças de nomes ou números. A frequência cardíaca no grupo que mastigou chiclete foi 3 vezes maior do que nos que não mastigaram e 1,5 nos "mastigadores imaginários". Os pesquisadores acreditam que o aumento da frequência cardíaca melhora o oxigênio no cérebro e as funções cognitivas. (Reuters)
O hábito de mascar chicletes faz o maior sucesso, principalmente entre as crianças e os adolescentes, mas uma pergunta sempre surge: será que existe algum perigo nesta mania? Sim e não. Médicos e dentistas são unânimes em afirmar que os chicletes podem ser muito prejudiciais à saúde, mas tudo depende da escolha do produto e de como ele é consumido.
As cáries são os principais malefícios das gomas de mascar açucaradas.
Segundo a dentista Luciana Aily, o açúcar contido neste produto serve como alimento para as bactérias que liberam substâncias ácidas na cavidade oral, descalcificando o dente e diminuindo sua resistência. O resultado é a formação de cáries. “Este hábito é ainda mais perigoso se realizado algum tempo depois do almoço ou do jantar porque fornece mais alimentos para as bactérias que já estão nos dentes”, explica a especialista.
Para evitar este efeito, a solução é escolher chicletes sem açúcar na fórmula. Mascar uma goma desta depois do almoço, por exemplo, é uma boa opção para quem não tem tempo ou lugar para escovar os dentes logo após a refeição. “Além de disfarçar o mau hálito, o hábito de mascar estimula a formação de saliva, que tem ação protetora contra cáries nos dentes”, garante Luciana. Porém, a escovação continua sendo necessária. “O ideal é mascar a goma por até quinze minutos, ou seja, até ela perder o gosto. Após este período a escovação é necessária, como sempre”, complementa a dentista.
A melhor opção de chicletes, segundo a dentista, são aqueles adoçados com xilitol. Ao contrário do sorbitol e do manitol, adoçantes freqüentemente utilizados nos chicletes e que não causam cáries nem possuem calorias, o xilitol possui uma ação direta sobre os agentes da cárie, que precisam gastar uma grande quantidade de energia para absorver a substância, e mesmo assim, não conseguem metabolizá-lo.

pt.wikipedia.org/wiki/Chiclete
lazer.hsw.uol.com.br/questao86
www.humornaciencia.com.br/noticias/chiclete
giulikitty.multiply.com/journal/item/87/Chiclete_faz_bem_ou_faz_mal